UNIGÊNITO – Esse é um termo
afetivo que um filho único tem nas afeições de seu pai (Lc 8:42; Jo 1:14, 3:16,
18; 1 Jo 4:9) ou mãe (Lc 7:12). Gerado, no sentido em que a palavra é usada
nesse termo, não se refere ao início congênito de sua pessoa – seu nascimento.
Uma prova clara disso é que o Senhor era “o
Filho unigênito” antes que Ele
nascesse neste mundo (Jo 3:16). A ênfase no termo é no “único”, e não no “gerado”.
Cristo é o único e o unigênito Filho do Pai. Numa tradução livre, poderíamos
ler: “o afetuosamente amado”.
[1] N. do T.: J. N.
Darby traduz João 1:14 como “E o Verbo
Se tornou carne, e habitou entre nós [e
temos contemplado Sua glória, uma glória como de um unigênito com um pai], cheio de graça e verdade”)
Portanto,
quando o termo “Unigênito” é
aplicado ao Senhor Jesus, está se referindo ao Seu sempre-existente
relacionamento com Deus, o Pai, como Seu muito amado Filho. Isso indica o
prazer do Pai n’Ele. João 1:14 fala da glória que os homens contemplaram no
Senhor quando O viram vivendo no gozo do amor de Seu Pai. João disse, num
parêntese, que é semelhante ao que uma criança unigênita tem com seu pai, tendo
a total e indivisa atenção e afeto de seu pai. (É por isso que no texto “unigênito do pai” (JND) não é escrito
em maiúscula, pois se refere ao relacionamento humano de um pai com seu filho e
o Espírito de Deus está usando isso para ilustrar a afeição que o Pai tem para
com o Filho)[1]. Assim, o Senhor foi o objeto da
atenção e deleite indivisos de Seu Pai (Mt 3:17), pois sempre habitou “no seio do Pai” como “o Filho unigênito” (Jo 1:18; Pv 8:30)
e “o Filho do Seu amor” (Cl 1:13).
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