PERDIÇÃO ETERNA
– Refere-se ao
julgamento que cairá sobre aqueles que estão eternamente perdidos (Mt 25:46).
Eles existirão no inferno eternamente, onde pagarão o preço por seus pecados.
(Veja: Inferno)
Alguns
pensam que a “perdição eterna” (2 Ts
1:9; Fp 3:19; Mt 7:13; 2 Pe 2:1, 12, 3:16 etc.) significa que as pessoas são
consumidas pelo fogo do julgamento de Deus, e assim deixam de existir. Essa
falsa doutrina é chamada Aniquilacionismo. A Palavra de Deus indica que a “perdição eterna” não tem a ver com a perda do ser de uma pessoa, mas com a perda do
seu bem-estar eterno.
Jó
14:22 e Jó 30:24 torna claro que os incrédulos ainda existem depois que morrem,
pois dizem que eles “clamam” e “lamentam” mesmo depois da destruição deles. Apocalipse 19:20 nos diz que a besta e
o falso profeta foram lançados vivos no ardente lago de fogo e no capítulo 20,
nos fala que o diabo é lançado no abismo durante o Milênio, e então é solto. E
depois de uma breve rebelião, lemos: “E
o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde estão
a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo o
sempre” (Ap 20:10). Nota: a besta e o falso profeta ainda estavam lá no
lago de fogo após o reinado de mil anos de Cristo! Eles não deixaram de
existir. Novamente, diz em Apocalipse 14:10-11: “e será atormentado com fogo e enxofre diante dos santos anjos e diante
do Cordeiro. E o fumo do seu tormento sobe para todo o sempre; e não têm
repouso nem de dia nem de noite”. O tormento é uma condição que exige que
uma pessoa exista para suportá-lo. Você não pode atormentar o que não existe. O
Senhor também disse: “O seu bicho não
morre” (Mc 9:48). Isso indica que os tormentos de uma consciência culpada
não se extinguirão nos perdidos sob a punição eterna. Além disso, várias
Escrituras nos dizem que o fogo do juízo de Deus “nunca se apaga” (Mt 3:12; Mc 9:43, 45; Lc 3:17). Que necessidade
haveria de que o fogo continuasse se aqueles que forem lançados lá fossem
aniquilados imediatamente? Alguns dizem que a própria morte é o juízo, mas a
Escritura diz: “aos homens está ordenado
morrerem uma vez, vindo depois disso
(da morte) o juízo” (Hb 9:27).
Se “depois” da morte vem o juízo,
como poderia a morte ser o juízo?
Mesmo
na linguagem comum “perdição” não
significa a cessação da existência. Por exemplo, se pegássemos um machado e
fizéssemos uma bela mesa de madeira em pedaços, poderíamos ser acusados de destruir a mesa. No entanto, haveria
tanto material espalhado em uma pilha inútil no chão como quando compunha uma
bela mesa. Uma vez destruída, ela não pode mais ser usada para a finalidade
para a qual foi feita – mas o material de que foi construído ainda existe. É o
mesmo com a destruição dos seres humanos. O homem foi feito para a glória de
Deus (Is 43:21; Ap 4:11); se ele vai à “perdição
eterna”, não pode mais ser capacitado pela salvação para o propósito para o
qual ele foi criado.
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